Os Estados Unidos devem anunciar em breve novas medidas regulatórias que vão restringir o envio de chips fabricados em 14nm ou 16nm com 30 bilhões de transistores ou mais para a China. A ideia, dessa vez, não é o banimento completo dos produtos, mas sim de expandir o alcance de suas sanções e fechar brechas para seu rival não obter GPUs avançadas.
As informações vêm da Bloomberg e ainda não foram oficialmente implementadas. A ideia seria que fabricantes dos EUA e de Taiwan ou qualquer nação aliada precisariam de licença para vender os chips nas novas normas para “clientes autorizados”.
Segundo o Tom’s Hardware, praticamente qualquer processador produzido na atualidade usa transistores FinFET em pelo menos 14nm ou 16nm, o que faria as novas restrições alcançarem uma ampla gama de produtos. Não apenas processadores de computador ou GPUs, mas também SoCs mobile e até controladores para SSD.
Especula-se, no entanto, que as gigantes como AMD, Apple, Intel, MediaTek e Phison ainda devem receber licenças para exportar seus produtos, até mesmo para a China. Com os chips M4 da Apple, por exemplo, já alcançando os 28 bilhões de transistores, seus produtos ficariam restringidos em breve.
Mira dos EUA seria na exportação de GPUs para IA na China, como sempre
O Tom’s Hardware explica que o mais provável da nova regulação é para fazer AMD e NVIDIA buscarem licenças e aprovação na exportação de mais de seus produtos para a China. A ideia principal continuaria sendo impedir a obtenção de GPUs para processamento de IA no país.
Com grandes fabricantes precisando buscar licenças para comercializar quase todos os seus produtos, as autoridades dos EUA possivelmente poderão barrar tentativas de companhias chinesas de burlar suas sanções. É algo que chegou a acontecer quando a Huawei usou uma empresa intermediária para comprar GPUs restritas.
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Com os EUA prestes a trocar de presidente, fica a expectativa para ver se as novas medidas serão impostas ainda pela administração atual ou se vai depender do novo regimento a aprovação dos planos mais recentes.