Iniciativa Free Our Feeds propõe a criação de uma nova rede social livre de influências e controle de grandes corporações e bilionários, como Elon Musk e Mark Zuckerberg O projeto Free Our Feeds propõe a criação de uma nova rede social livre de influências e controle de grandes corporações e bilionários. Em seu manifesto, publicado no último dia 13, em meio ao encerramento do programa de checagem de fatos da Meta, os assinantes afirmam que”não podemos mais permitir que bilionários controlem nossa praça pública digital”. Apoiada por figuras como o ator e ativista Mark Rufallo e o criador da Wikipedia, Jimmy Wales, o projeto propõe usar o protocolo AT, desenvolvido pela Bluesky, para criar um ecossistema virtual.
Em três anos, o projeto visa arrecadar US$ 30 milhões para desenvolver uma infraestrutura hospedada de forma independente, permitindo que usuários, desenvolvedores e pesquisadores tenham acesso aos conteúdos e aos dados postados na plataforma. A seguir, confira mais detalhes sobre a iniciativa.
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Free Our Feeds propõe a criação de uma nova rede social livre de controle de grandes corporações e bilionários
Mariana Saguias/Techtudo
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O que é a Free Our Feeds?
A iniciativa Free Our Feeds, promovida por empreendedores, acadêmicos, celebridades e defensores da tecnologia, busca financiar coletivamente o desenvolvimento de uma rede social independente e aberta, livre de influências e controle de grandes corporações e bilionários. Ao longo de três anos, a campanha visa arrecadar 30 milhões de dólares destinados a lançar uma fundação de apoio ao projeto e à criação de uma infraestrutura hospedada de forma independente, para permitir o acesso ao conteúdo e aos dados postados, independentemente das decisões de cada empresa.
Como funciona o protocolo AT?
O projeto é baseado no AT Protocol, um protocolo de padrão aberto para serviços de redes sociais descentralizados, utilizado por redes sociais como Bluesky e Mastodon. Em 2021, ao tornar-se uma empresa independente, a Bluesky arrecadou milhões em fundos e atraiu uma grande base de usuários. O protocolo de transferência autenticada criado pela empresa oferece aos usuários maior controle sobre seus dados e permite que suas publicações sejam dispostas em diferentes plataformas ao mesmo tempo. Assim, caso queiram migrar de uma rede para a outra, eles não perdem seu histórico de postagens e seguidores.
AT Protocol, rede que permite desenvolvedores modificarem o Bluesky
Reprodução/Bluesky
Quem assinou a petição?
Entre os nomes que assinaram a petição estão Jimmy Wales, fundador da Wikipedia, os atores Mark Ruffalo e Alex Winter e outras personalidades notáveis como o músico Brian Eno, a jornalista Carole Cadwalladr e a escritora Akilah Hughes. Até o momento, são nove consultores técnicos do projeto e mais de 50 assinaturas na petição.
Mudanças na Meta acendem debate sobre regulamentação de redes
As mudanças da Meta em sua política de moderação de conteúdo e a liderança questionável de Elon Musk em relação ao X (antigo Twitter) vêm gerando debates sobre a regulamentação das redes sociais. Entre as alterações da Meta, estão a decisão de encerrar o programa de verificação de fatos, e alterações que permitem que comentários ofensivos sobre minorias, como pessoas LGBTQIA+, sejam menos penalizados. Todas essas mudanças intensificam o debate sobre a necessidade de regulamentação das redes sociais e têm sido vistas por muitos usuários como um sinal de que os bilionários têm um controle excessivo sobre as plataformas.
Com informações de Free Our Feeds, O Globo e The Verge
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Em três anos, o projeto visa arrecadar US$ 30 milhões para desenvolver uma infraestrutura hospedada de forma independente, permitindo que usuários, desenvolvedores e pesquisadores tenham acesso aos conteúdos e aos dados postados na plataforma. A seguir, confira mais detalhes sobre a iniciativa.
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Free Our Feeds propõe a criação de uma nova rede social livre de controle de grandes corporações e bilionários
Mariana Saguias/Techtudo
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O que é a Free Our Feeds?
A iniciativa Free Our Feeds, promovida por empreendedores, acadêmicos, celebridades e defensores da tecnologia, busca financiar coletivamente o desenvolvimento de uma rede social independente e aberta, livre de influências e controle de grandes corporações e bilionários. Ao longo de três anos, a campanha visa arrecadar 30 milhões de dólares destinados a lançar uma fundação de apoio ao projeto e à criação de uma infraestrutura hospedada de forma independente, para permitir o acesso ao conteúdo e aos dados postados, independentemente das decisões de cada empresa.
Como funciona o protocolo AT?
O projeto é baseado no AT Protocol, um protocolo de padrão aberto para serviços de redes sociais descentralizados, utilizado por redes sociais como Bluesky e Mastodon. Em 2021, ao tornar-se uma empresa independente, a Bluesky arrecadou milhões em fundos e atraiu uma grande base de usuários. O protocolo de transferência autenticada criado pela empresa oferece aos usuários maior controle sobre seus dados e permite que suas publicações sejam dispostas em diferentes plataformas ao mesmo tempo. Assim, caso queiram migrar de uma rede para a outra, eles não perdem seu histórico de postagens e seguidores.
AT Protocol, rede que permite desenvolvedores modificarem o Bluesky
Reprodução/Bluesky
Quem assinou a petição?
Entre os nomes que assinaram a petição estão Jimmy Wales, fundador da Wikipedia, os atores Mark Ruffalo e Alex Winter e outras personalidades notáveis como o músico Brian Eno, a jornalista Carole Cadwalladr e a escritora Akilah Hughes. Até o momento, são nove consultores técnicos do projeto e mais de 50 assinaturas na petição.
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Com informações de Free Our Feeds, O Globo e The Verge
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